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| Portão de Brandemburgo |
O primeiro dia de passeios por Berlim foi intenso, servindo mais para a gente ter uma noção geral da cidade e se localizar. Visitamos os principais pontos de interesse, exceto o Palácio do Reichstag (Parlamento Alemão) que estava fechado para manutenção. Fica para uma próxima viagem.
A quem interessar, as visitas ao terraço e à cúpula de vidro do prédio do Parlamento Alemão devem ser agendadas com antecedência no próprio site do Deutcher Bundestag.
Turistando com o ônibus 100
O ônibus 100 é uma linha regular que vai da Alexanderplatz até a estação Zoologischer Garten e passa por quase todos os pontos turísticos de maior interesse em Berlim. Quase todos, pois existe também o ônibus 200, que percorre uma parte diferente do trajeto e passa pelos outros locais de interesse.
Algumas dicas importantes aqui: a primeira, é que não precisa dar sinal para os ônibus pararem. Quando os motoristas veem que tem passageiros no ponto, eles param. Outra coisa é que nos pontos existem placares eletrônicos mostrando o tempo que os ônibus vão levar para chegar até lá onde você está. E o mais legal é que os ônibus de Berlim são double deck (de dois andares) e na cor amarela.
Embarcamos eu e o meu grupo no ônibus 100 na Alexanderplatz, já que estávamos hospedados por lá mesmo. Mostrei o bilhete para a motorista (sim, vi muitas mulheres dirigindo ônibus lá) e ela me perguntou (em inglês) se eu precisava validar. Respondi que sim e ela me mostrou onde ficava o validador (caixinha vermelha). Uma vez validado o bilhete, tivemos acesso ao transporte público de Berlim o dia todo. Não demorou muito e chegamos na nossa primeira parada: o Lustgarten na Ilha dos Museus.
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| O Altes Museum (Museu Antigo) no Lustgarten em Berlim |
Lustgarten e a Ilha dos Museus
A Ilha dos Museus (Museumsinsel) é um ilha no Rio Spree e tem esse nome por conta desses cinco grandes museus da Europa que lá se localizam: o Altes Museum (Museu Antigo), o Neues Museum (Museu Novo), o Alte Nationalgalerie (Galeria Nacional Antiga), o Bode-Museum (Museu Bode) e o Pergamonmuseum (Museu Pergamon). O Lustgarten é um parque que fica em frente ao Museum Antigo e ao Berliner Dom, a Catedral de Berlim, outro famoso cartão postal da cidade.
Como ainda era cedo, caminhamos tranquilamente pelo Lustgarten que tinha poucos turistas naquela hora da manhã. Depois de um tempo, eu e minha tia fomos explorar o perímetro da Ilha dos Museus enquanto o restante ficou nos banquinhos perto da margem do Rio Spree batendo papo.
Passamos em frente ao Neues Museum e do Pergamonmuseum e vimos que ambos estavam sofrendo reformas em suas fachadas. Chegamos até a entrada do Bode Museum, tiramos fotos e daí voltamos até onde o nosso pessoal estava. Nesse meio-tempo, os museus abriram e o Lustgarten foi tomado de turistas, a maioria eram alunos em excursão da escola. Estavam em grupos e devidamente uniformizados.
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| Berliner Dom, a Catedral de Berlim |
O Portão de Brandemburgo
Novamente embarcamos no ônibus 100 e seguimos pela Unter den Linden, uma famosa avenida lá de Berlim, até o Portão de Brandemburgo. Descemos no ponto mais próximo e fomos caminhando até esse que é o ponto turístico mais conhecido da cidade, assim como da Alemanha.
O Portão de Brandemburgo servia, antigamente, como porta de entrada da cidade de Berlim. Foi construído em estilo neoclássico no final do século XVIII e no topo podemos ver uma estátua da deusa grega Irene (deusa da Paz) em cima de uma biga puxada por quatro cavalos (quadriga).
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Portão de Brandemburgo foi bastante danificado e no período em que Berlim estava dividida, ficou inacessível, tanto do lado Oriental como do Ocidental. Após a queda do muro, o portão foi restaurado e, além de atração turística, virou símbolo da reunificação alemã.
Na hora em que chegamos, o local já estava apinhocado de turistas. Daí tive a exata noção de como Berlim estava cheia e movimentada. Como estava muito calor (sim, faz muito calor na Alemanha), fizemos uma pausa num café Starbucks (também lotado de gente) e, depois de devidamente hidratados e abastecidos (de café), encaramos a multidão para ver de perto o famoso Portão de Brandemburgo.
A circulação de pedestres é liberada ao redor do monumento então dá para chegar pertinho e passar por lá até o Tiergarten do outro lado. É uma construção muito bonita, a "quadriga" na parte mais alta é um elemento marcante e chama bastante a atenção. No lado esquerdo do Portão de Brandemburgo para quem vem pela Unter den Linden, tem um centro de informações turísticas, onde você pode comprar mapas e guias de Berlim.
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| Pariser Platz, com o Hotel Adlon à direita |
Memorial do Holocausto
Depois de visitar o Portão de Brandemburgo, fomos caminhando pela Pariser Platz e passamos em frente ao histórico Hotel Adlon. Este foi um dos hotéis mais famosos da Europa, hospedou gente ilustre e estrelas de cinema, além de inspirar o filme Grande Hotel (1932) com Greta Garbo. O hotel original foi totalmente destruído durante a Segunda Guerra Mundial, depois abandonado e demolido nos anos 1980 para ser reconstruído após a reunificação alemã.
Viramos na esquina do Hotel Adlon, descemos a rua até a quadra logo abaixo e chegamos ao Memorial do Holocausto. Também conhecido por Memorial aos Judeus Mortos da Europa, é uma escultura comporta por 2711 blocos de concreto de altura variada, espalhados em uma área de 19.000 metros quadrados.
Como o próprio nome diz, é um memorial para os judeus que foram vítimas do Holocausto. O formato e a disposição dos blocos faz lembrar túmulos, então temos a impressão que estamos em um enorme cemitério no meio da cidade. É uma construção interessante, mas que causa um certo impacto e daí a gente se dá conta da dimensão que foi esse triste acontecimento da História do Século XX.
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| Memorial do Holocausto |
Do Memorial do Holocausto, fomos para a estação de metrô. Proximo destino: Potsdamerplatz. E o passeio continua no próximo post... =)
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