Berlim: sobre a chegada, hotel e transporte público

@Sandra Nozaki (Arquivo Pessoal)
Torre de TV de Berlim

Fiz uma postagem na fanpage do Aqui, Lá e Acolá no Facebook que diz para visitarmos um lugar diferente todo ano. Pois é, neste ano não foram nem um, mas sim dois lugares diferentes: Alemanha e Polônia. Bom, um pedacinho dos dois países para ser mais franca.

Uma das minhas primas resolveu oficializar a união com o namorado (agora marido) que é polonês e o casório seria na cidade natal dele, que fica próxima à fronteira com a Alemanha. Olhando no mapa e, sem pensar muito, resolvi que o melhor seria chegar até o local do evento por Berlim.


Como não conheço Berlim, resolvi ficar dois dias por lá para conhecer a cidade. Não tinha muita ideia de como eram as coisas por ali, então fui para lá meio que sem muitas expectativas.

Eu e mais três familiares embarcamos no voo da Iberia Express em Madrid no fim da tarde. Foram duas horas e quarenta e cinco minutos e o voo foi bem tranquilo. Desembarcamos no terminal C do Aeroporto de Berlim Tegel no começo da noite, embora só anoitecia após as 22h00.


Chegando em Berlim

Como Espanha e Alemanha fazem parte da Zona Schengen, então não precisamos passar pela Imigração, mas assim que pegamos nossas malas na esteira, eu meu grupo fomos parados por dois guardas do aeroporto que pediram para ver nossos passaportes e nos fizeram algumas perguntas de praxe: o que viemos fazer na Alemanha, quanto tempo ficaríamos e coisas assim.

Eu sempre repito aquele ditado que diz "quem nada deve, nada teme". Respondemos as perguntas e eles nos liberaram. Quando chegamos no saguão do aeroporto, confesso que fiquei bastante decepcionada com a infraestrutura: aquilo parecia uma rodoviária (a do Tietê é bem mais bonita) . Era meio escuro, parecia um galpão velho adaptado e achei que precisava de uma reforma geral.

Resolvemos pegar um táxi para ir até o hotel e uma das primeiras coisas que me chamaram a atenção, era que os carros eram todos modelo wagon, algo que no Brasil já não se vê mais. Um só táxi conseguiu acomodar  a nós quatro e nossas bagagens e, então, seguimos para a o nosso hotel na Alexander Platz.

@Sandra Nozaki (Arquivo Pessoal)
Banquinha de frutas na mesma avenida do hotel, 
próxima à Alexander Platz


Hotel com surpresa

Fiz reserva no H2 Hotel para mim, meu grupo e mais um tio e uma tia que viriam direto do Brasil e chegariam mais cedo em Berlim. Quando chegamos lá, tivemos uma surpresa: nos ofereceram um upgrade, ou seja,  a gente se hospedaria no H4 Hotel, que era um pouco mais chique, sem cobrar nada extra. Aceitamos, claro. Já os meus tios ficaram no H2 Hotel. (Reserve o H2 Hotel por aqui)

Tanto o H2 como o H4 dividem um mesmo prédio, que é imenso, mas as entradas são diferente. O recepcionista do H2 nos conduziu por um corredor e logo estávamos na recepção do H4. Logo descobrimos porque nos ofereceram o upgrade: o hotel estava lotado. Como era época de férias de verão na Europa, muitas escolas organizam excursões de alunos. Vi uma turma enorme de jovens no restaurante do H2 mais tarde.

Tanto o H2 como o H4 ficam na região da Alexander Platz, são dois ótimos hotéis, oferecem café da manhã incluído e os tarifas ficam na faixa de 100 a 200 Euros por noite, para duas pessoas. O café da manhã é muito bom e o buffet conta com uma variedade de pães, frios, cereais, frutas, pratos quentes e bebidas. Uma coisa que achei legal é que tinha suco de maçã, que era uma delícia. (Reserve o H4 Hotel por aqui)

Uma das características que me fizeram escolher o H2 Hotel é o restaurante que funciona 24 horas. Como eu não sabia se chegaríamos muito tarde, achei que seria ótimo já ter um lugar para jantar no próprio hotel. Nesse restaurante, eles servem massas, sopa do dia, saladas, lanches e pizza. Você pede no caixa e depois retira. As bebidas funcionam no esquema "grab-and-go": você escolhe o que quer na geladeira, paga no caixa e leva.  Percebi que um dos atendentes era bem mau-humorado, mas tinha um outro, mais tranquilo, que falava espanhol.

@Sandra Nozaki (Arquivo Pessoal)
Bilhete de transporte público de Berlim para grupo de até cinco pessoas


Sobre o transporte público em Berlim

Acordei de manhã no susto, achando que era umas 10 horas, mas na verdade não eram nem 6! As noites de verão lá em Berlim são tão curtas que a claridade te engana.

Enfim, depois de um café da manhã reforçado, meu grupo se reuniu para fazer os passeios do dia. Fomos até a estação de metrô na Alexander Platz e compramos passes de transporte público para visitar alguns pontos turísticos de Berlim.

Não há bilheterias nas estações de trem e metrô, os passes são comprados nas maquinas de venda automática e você pode pagar tanto em dinheiro como cartão. Uma coisa que achei muito bacana é que em Berlim existe um passe de um dia inteiro para pequenos grupos. Com um só tíquete e pagando 19,90 Euros, até cinco pessoas podem utilizar a rede de transporte público durante o dia todo nas zonas AB.

Um detalhe muito importante: em Berlim não há catracas nas estações e nem nos ônibus. Mesmo assim, é necessário validar o bilhete em umas máquinas que parecem pequenas caixinhas, amarelas ou vermelhas, que ficam na entrada das estações e dentro dos ônibus e trams (bonde elétrico). Existem fiscais que andam à paisana e, se por acaso, você for parado por um deles, e estiver sem o tíquete validado, pagará uma multa de 60 Euros. Diferente do Brasil, os alemães confiam que as pessoas, sejam residentes ou turistas, vão seguir as regras.

Passes de transporte comprados, fomos para o ponto de ônibus começar a andança do dia. Conto mais no próximo post! 







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